Em mulheres grávidas o Streptococcus grupo B pode causar infecção clínica, sendo na grande maioria uma colonização assintomática. Estudos revelam que a mulher com colonização pré-natal possui uma predisposição 25 vezes maior de dar a luz a criança com doença precoce por Streptococcus grupo B. Desta maneira, o teste está indicado para toda gestante no período entre 35 e 37 semanas de gestação como teste de triagem. Esta detecção torna-se importante para realização de antibioticoprofilaxia intra-parto, prevenindo uma possível infecção do recém-nato.

O Streptococcus agalactiae ou estreptococos do grupo B (EGB) são Cocos Grampositivo, beta -hemolítico, catalase negativo, anaeróbios facultativos, dispostos aos pares ou em pequenas cadeias, que fazem parte da microbiota de membranas mucosas colonizando principalmente o trato intestinal e o geniturinário. A detecção deste microrganismo é de importância para a saúde da mulher e do feto, visto que pode causar infecções neonatais graves, septicemia, pneumonia e meningite neonatal, assim como causar infecção no organismo materno e comprometer a evolução da gestação. O rastreamento do Streptococcus agalactiae deve ser realizado entre a 35º e a 37º semana de gestação, pois a colonização pode ser intermitente. A droga de primeira escolha é a penicilina, enquanto a ampicilina é uma alternativa e, em casos de história de alergia à penicilina e com risco de anafilaxia, a clindamicina e a eritromicina são recomendados